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No dia em que
Tarauacá completou 100 anos de fundação, 24 de abril, o governador Tião
Viana acompanhado pela equipe de governo, participou de um ato que muda a
história de 206 famílias do seringal Morungaba, elas receberam o título
definitivo de suas terras.
A solenidade aconteceu na tarde de quarta-feira, na
quadra de uma escola do município onde estavam reunidos centenas de
trabalhadores rurais e beneficiados pelo trabalho desenvolvido pelo Instituto
de Terras do Acre (Iteracre).
“Nós estamos começando a dar título de propriedade
rural, propriedade urbana e vamos atender toda essa população que vai poder ir
ao banco, apresentar uma hipoteca, dizer que tem garantia, vai poder fazer investimentos”,
declarou o governador.
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Tião Viana também
fez o lançamento oficial do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) que
oferta habitação rural no valor de R$ 30,5 mil para trabalhadores rurais.
“Se Tarauacá quiser fazer 500 ou 1.000 casas, a
presidenta [Dilma Rousseff] está garantindo pela Caixa Econômica, esse programa
ajuda a melhorar a vida desse povo que tanto precisa”, assegurou o Tião Viana.
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O governador
frisou que todo o trabalho que vem desenvolvido pelo governo do Estado visa à
geração de trabalho, desenvolvimento, aquecimento da economia e,
principalmente, a elevação do padrão de renda e da qualidade de vida do povo do
Acre. “Tarauacá é uma das cidades mais merecedoras de um desenvolvimento social
por ser a mais sofrida”, acrescentou o governador.
Além da entrega dos títulos definitivos o
governador assinou um Termo de Cooperação Técnica de Regularização Fundiária
Urbana e Rural de Tarauacá e participou da entrega 162 Termos de Autorização de
Uso Sustentável (Taus) que foram feitos pela Superintendência do Patrimônio da
União (SPU) e que beneficiou famílias ribeirinhas que antes não possuíam
qualquer documentação que os assegurasse a posse da terra.
Um novo tempo para a comunidade Morungaba
A trabalhadora rural Maria do Socorro Ozório do
Amorim foi uma das 206 pessoas que vivem na região do seringal Morungaba e que
recebeu o documento que assegura que a terra onde vive pertence a ela.
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“Há muitos anos eu e minha comunidade esperamos por esse momento. Me
lembro que em 2006 foi a primeira equipe fazer as medições [topográficas] nas
nossas terras e muita gente lá dizia que esses títulos nunca iriam aparecer.
Nem nós acreditávamos. Mas hoje, graças a Deus e ao governo, nós podemos bater
no peito e dizer: Essa terra é nossa”, comentou Maria do Socorro Ozório. Leia Mais
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