quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

JORDÃO: Aeronave de pequeno porte atola na pista de pouso do município

O avião permaneceu imóvel por alguns minutos, a força do motor não era suficiente para movê-lo em meio aos buracos, foi então que vários populares juntaram-se com o comandante para “desatolar” a aeronave “no braço”.
Por volta das 13h00min da ultima quarta-feira (27), a aeronave bimotor de pequeno porte, Modelo Sêneca, Prefixo PT-EVN, que transportava encomendas para a Empresa Brasileira de Telégrafos e Correios, atolou na pista de pouso do município de Jordão – Acre.

Com aproximadamente 3 (três) anos de existência, o investimento de mais de 2,5 milhões, financiado pelo BNDS, através da parceria do Governo Federal e do Governo do Estado, encontra-se sem as condições mínimas de funcionamento. A pista do município, que em outros momentos foi considerada pelos comandantes que por aqui passavam, como uma das melhores do Acre, para as atividades de pousos e decolagens, transforma-se em perigo eminente à população e visitantes, uma vez que nunca recebeu reformas amplas, apenas alguns serviços de reparos.

Recentemente, o Governo do Estado divulgou a construção de uma nova pista no Aeroporto de Rio Branco, e a reforma total dos aeródromos das cidades de Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Tarauacá, oferecendo melhores condições de acesso e uso, porém, Jordão não foi contemplado.

O Município de Jordão - Acre, localizado a aproximadamente 600 km da capital, Rio Branco, torna-se geograficamente isolado, uma vez que dispõe apenas de transporte aéreo e fluvial.

Para que a população e visitantes saiam da pacata comunidade de 7.000 (sete mil) habitantes em um pequeno barco, a viajem até Tarauacá, município mais próximo, leva no mínimo 2 (dois) dias, a contar com períodos em que os rios dispõem de boas águas. Por outro lado, em um avião de pequeno porte, a mesma distância é percorrida 45 (quarenta e cinco) minutos.

Vale ressaltar ainda que o hospital de Jordão, assim como nas demais pequenas cidades do Brasil, oferece apenas serviços básicos de saúde, e nos casos de doenças mais graves ou quando há necessidade de cirurgia, os enfermos são encaminhados para a Capital. Conclui-se então, que esta ferramenta é de extrema importância, e chega a ser indispensável, não só para atividades de trabalho e lazer, mas também, para zelar pelos direitos à vida.



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