quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Greve dos bancários chega ao fim; Correios seguem parados, mas greve pode terminar

Greveeeee

Em assembleia realizada na tarde de ontem, os bancários do Banco do Brasil e os bancos privados (Itaú, Bradesco, HSBC e Santander) aceitaram a proposta oferecida pela Fenaban e encerraram a greve de uma semana. A Caixa Econômica Federal e o Banco da Amazônia avaliam na manhã de hoje se aceitam ou não o acordo.
 Com 80% das agências bancárias em todo o Estado paralisadas, os funcionários reivindicavam o reajuste de 10,25% nos salários (aumento real de 5%), participação nos resultados, piso salarial de R$ 2.416,38, criação do 13º auxílio-refeição e aumento dos benefícios já existentes para R$ 622,00, fim da rotatividade e das metas abusivas, melhores condições de saúde e de trabalho e mais segurança nas agências.
Após uma negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), um acordo foi realizado, explicou Edmar Tonelly, presidente do sindicato dos bancários do Acre. “O Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e bancos privados estão sinalizando a aceitação da proposta. Realizamos uma assembleia ontem para decidirmos o término da paralisação. O Banco da Amazônia ainda não apresentou propostas”.
O reajuste apresentado pela Fenaban teve a aceitação do comando nacional de greve. “A proposta repassada não foi a que acharíamos justa para a categoria. Eles apresentaram 7,5% de aumento nos salários, 8,5% para o piso do cargo inicial e 10% para PLR. Houve um avanço, só que não é o que gostaríamos”, disse o presidente.
Em 2011 a categoria ficou parada por vários dias e recebeu aumento real de 1,5%. Neste ano, com poucos dias de mobilização, a Fenaban ofereceu aumento real de 2%, explicou Edmar. “Isso representa que ganhamos mais do que no ano passado. Em 2011, foram 22 dias de greve e neste ano, no 9° dia, ganhamos quase o dobro do percentual anterior. A categoria começou uma campanha muito forte de paralisação, fortalecendo o movimento grevista, que forçou os bancos a negociar conosco”.
Já a greve dos Correios continua. Apesar da paralisação, 40% dos funcionários estão trabalhando e as entregas estão sendo realizadas normalmente, afirmou Samuel Oliveira, diretor dos Correios. “As encomendas do setor de entrega expressa não estão paradas. Repomos os funcionários e as entregas estão sendo efetuadas. Alguns carteiros pararam e haverá um eventual atraso na entrega de objetos simples, mas será distribuída”. 
Samuel informou que a greve está próxima do fim. “A população pode ficar tranquila que a adesão da greve é baixa. Hoje é o julgamento e certamente na sexta ou na segunda-feira a greve irá parar e os serviços serão normalizados”.

Jornal Agazeta

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