terça-feira, 25 de setembro de 2012

Comissão de direitos humanos da ALEAC quer acionar Câmara e Senado

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A prática dos agentes penitenciários rasparem a cabeça de detentos no município de Feijó ganhou repercussão esta semana após a prisão de um vereador, um secretário municipal e um contador da prefeitura de Feijó. Acusados de participar de um esquema de desvio de verbas do município, eles foram submetidos ao procedimento, sob alegação de que esta seria uma medida higiência.
O caso ganhou mais repercussão nesta terça-feira, 25, quando o assunto chegou a Assembléia Legislativa. O presidente da comissão de direitos humanos da Assembléia, deputado Walter Prado (PEN), disse que vai acionar outras instituições de estado para que essa prática seja abolida.
“Essa é uma atitude que nós repudiamos e vamos fazer isso através dos meios legais. Estou aguardando um relatório que a Câmara Municipal de Feijó ficou de nos enviar, e vamos acionar a comissão de direitos humanos da Câmara Federal e do Senado para tomarem conhecimento dessa situação”, declarou Walter Prado (PEN)
Esta semana a Ordem dos Advogados do Brasil manifestou repúdio a atitude e pediu ao Instituto de Administração Penitenciária uma investigação para apurar o que considera uma humilhação desnecessária.
Esta semana o presidente da OAB Acre, Florindo Poersch, visitou a cadeia pública de Feijó e constatou que os quase 50 presos da unidade estão de cabeças raspadas. Segundo ele, os presos devem pedir indenização ao estado pelo que considera um ato de violência.
Rogério Wenceslau, Da TV Gazeta

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