terça-feira, 26 de junho de 2012

Quadrilha fortemente armada planejava grande assalto em Rio Branco


O superintendente da Polícia Federal, delegados e o subcomandante Polícia Militar concederam entrevista coletiva para repassarem informações oficiais sobre a Operação Conexão Nordeste, que prendeu seis pessoas na madrugada desta segunda-feira, 25, acusadas de formação de quadrilha de roubos armado a bancos.

A prisão dos acusados ocorreu nesta madrugada durante assalto em uma casa de carne, no bairro Cidade Nova. Os bandidos invadiram o espaço e roubaram R$ 10 mil em dinheiro e várias joias.

A quadrilha estava sendo monitorada e há suspeita de que tenha sido a responsável por um assalto ocorrido no Auto Posto Modelo, onde os frentistas e clientes foram rendidos e um caixa eletrônico do Banco do Brasil arrombado. O assalto ocorreu no início do mês.

“A prisão foi possível por meio da integração da Polícia Militar. São criminosos e possuem históricos de atuações em outros estados em roubo a bancos. Provavelmente pretendiam realizar essas ações aqui no Acre para financiar o tráfico de drogas”, disse o superintende da Polícia Federal, Marcelo Rezende, acrescentando que foi possível combater o grupo no momento certo.

Das seis pessoas presas nesta segunda-feira, duas são do Acre e o restante de fora do Estado, de Maranhão e Pernambuco. Um policial civil foi detido e está sendo suspeito de integrar a quadrilha por ter em sua residência uma submetralhadora e alta quantia em dinheiro.

“Tudo indica que estava sendo preparado um grande assalto. A quadrilha é violenta com histórico de mortes de policiais em outros estados. Foi uma ação bem sucedida antes que a quadrilha começasse a praticar ações mais violentas”, ressaltou o superintendente. 

Entre os acusados, um responde por homicídio de um policial militar no Distrito Federal, outro é foragido da Penitenciária Agroindustrial de Pernambuco, na qual cumpria pena de 60 anos por inúmeras condenações por roubos. Um integrante tinha ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC), responsável por comandar rebeliões no Complexo Penitenciário do Pará.

As investigações partiram do compartilhamento das informações entre unidades da PF em todo o país, indicando que o bando estava migrando para o Acre e executando ações relacionadas ao tráfego de drogas. O armamento utilizado pela quadrilha era utilizado apenas pela Força de Segurança.

De acordo com o subcomandante da Polícia Militar, Paulo César, os acusados não reagiram com a presença da polícia e disse que o grupo estava no Acre desde maio deste ano.

Após a lavratura do flagrante, os presos serão encaminhados ao Presídio Francisco de Oliveira Conde onde permanecerão à disposição da Justiça. As investigações ocorrem em segredo de Justiça e novas prisões podem ocorrer a qualquer momento.

BALANÇO INICIAL

- Seis prisões em flagrante pelos crimes de roubo qualificado, formação de quadrilha armada, porte ilegal de arma de uso restrito e uso de documento falso;

- Apreensão de aproximadamente R$ 35 mil sendo R$ 20 mil em espécie e R$ 15 em joias;

- Apreensão de armas de fogo de uso restrito – uma submetralhadora, três revolveres, sendo um deles com a numeração raspada e mais uma pistola de 9mm.


Fonte: Agazeta.Net

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